quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

A Materninha vai ser mãe


Lançado dia 17.12.2017, em Aveiro, e editado pela Associação Convivência, este livro interativo nasceu do projeto "A Materninha vai ser Mãe" para ajudar crianças de todas as idades a ver o nascimento de um novo bebé pela lente da poesia, da simplicidade e da humanidade, que faz fluir o amor e une os corações.
Traz à superfície os sentimentos que evoca a parentalidade, aquela que confia na mulher enquanto mãe, honra a maternidade e se alegra com o milagre que é o nascimento de um novo ser humano.
As autoras, Vera Freitas e Claudia Pinheiro, com a participação especial de Daniela Sousa Pinto, quiseram sensibilizar a comunidade, começando pelos mais pequeninos, para uma atitude respeitosa dos momentos de gravidez, parto e pós-parto.

A obra que se apresenta é um manual para ir descobrindo. Visa uma réplica das experiências vividas pelas autoras nos jardins de infância. Este livro nasce do entusiasmo demonstrado por todos os intervenientes, crianças, educadores e pais.
Apresenta-se em simultâneo numa forma literária, que relata a história dos dois bonecos e numa outra forma que narra a experiência do projeto da Materninha nos jardins de infância e escolas de Aveiro, através de textos interativos que permitem a cada leitor ou pré-leitor descobrir em si a sua própria vivência destas temáticas.

Aqui mais informações e instruções comprar online.


domingo, 31 de dezembro de 2017

A todos os amigos da maternura...

Convidamos os amigos da maternura a se juntarem ao projeto maternura, que continua a sua ação como um grupo informal de pessoas e organizações interessadas em realizar atividades com os fins que a maternura sempre procurou: criar uma rede de apoio à infância/maternidade. O encerramento do espaço de Aveiro no final de Outubro, e as alterações internas a que esse passo obrigou no centro de Ílhavo, revelaram claramente para toda a equipa maternura, a necessidade de dissolver a associação enquanto entidade formal, o que aconteceu no dia 22 deste mês.

Pondo em prática o sonho de um centro de apoio a mãe-bebés, envolvi-me durante seis anos diariamente, com a ajuda de pessoas como a Ana Santos, a Paula São Marcos e a Claudia Soares (para mencionar apenas as mais antigas e persistentes) na construção deste centro de babysitting. Certa de que novos projetos de centros de infância virão no seguimento deste, para mim chegou ao fim um ciclo de intensa atividade e dedicação. Decidi focar-me agora nas outras áreas do projeto maternura, nomeadamente, continuar a intervir na comunidade com projetos como o da "Materninha" e a praticar e aprofundar a terapia com mãe-bebés e a massagem.

Quero assim agradecer aqui a todos de coração, pais e colaboradoras, antes de mais a confiança que demonstraram colaborando nesta aventura chamada centro de infância da maternura, e acima de tudo a oportunidade de, em conjunto, nos dedicarmos às crianças, que são e serão sempre o nosso maior objetivo. Passei momentos maravilhosos e enternecedores, outros menos agradáveis, mas igualmente importantes, mas que me ajudaram a crescerSei que, apesar de ter tido sempre a melhor das intenções, com certeza que ao longo destes anos também falhei algumas vezes. Assim peço perdão a quem alguma vez prejudiquei. 

O projeto maternura vai continuar, porque quando se trata das crianças, há sempre muito por fazer... Peço que continuem a confiar nas pessoas que dedicam todo o seu empenho e coração a esta atividade tão merecedora do nosso respeito, o cuidado às crianças pequenas em conjunto com as suas mães e famílias.

Claudia Pinheiro
projeto maternura

quinta-feira, 23 de março de 2017

campanha tod@s ao colo


Com a campanha “tod@s ao colo” queremos dizer SIM ao ato de andar com bebés e crianças pequenas ao colo. Porque queremos relembrar todos os adultos do bem que faz às crianças receberem muito colinho.
O desafio é muito simples: enviem fotos do dia a dia, "selfies" que transmitam a alegria de dar colo ao vosso bebé/criança, seja de que modo for, nos joelhos, nos braços, no pano, numa mochila, aos ombros, de lado ou às costas, o que é mesmo importante é que o bebé seja carregado junto ao corpo!
Para participar nesta campanha é preciso enviar até ao dia 15 de abril uma foto do dia a dia, uma "selfie" para a página f /maternura ou para o email maternura@outlook.pt. Podem enviar até uma foto por semana. Serão selecionadas algumas “selfies” para fazermos um video sobre a necessidade de dar colo aos nossos bebés. Este video será lançado no dia da Festa anual da maternura, em Ílhavo, que este ano será dia 14 de Maio. E ainda se habilitam a ganhar um pano porta-bebés no sorteio de dia 29.4, oferecido pela Carregados de Amor.
O colo é sorriso, amor, cura, proximidade, descanso, crescimento, carinho, prazer, calor, bem-estar, segurança, conforto, alegria, embalo, abraço, contacto, alimento… é o melhor lugar para o bebé. E os jovens pais merecem mais espaço, mais protagonismo, mais homenagens ao seu esforço, amor e dedicação à função parental. Acima de tudo, os pais, porque têm a exigente e ao mesmo tempo tão simples, tarefa de cuidar dos filhos, precisam de ser vistos, acarinhados e recebidos com as suas dificuldades. Informar, cuidar, valorizar e receber os pais com os seus bebés, esta é a nossa vontade com esta companha tod@s ao colo!
Todas as informações em www.maternura.pt. Participe!
Calendário das ações durante a campanha
  • Sáb. 25/02, 10h30 –11h15 Workshop Música para grávidas, com Isabel Ramos
  • Sáb. 04/03, 17h00 – 19h00 Colóquio Educação respeitosa e ativa, com Jordi Fabregat
  • Sáb. 11/03, 17h00 –19h00 Workshop Massagem para bebés, com Claudia Pinheiro
  • Sáb. 18/03, 17h00 –19h00 Colóquio Colo é alimento, com Vera Freitas
  • Sáb. 25/03, 10h30 –11h15 Workshop Música para bebés, com Isabel Ramos
  • Qui. 30/03, 17h00 –18h15 Colóquio Parentalidade consciente, com Laura Bettencourt
  • Sáb. 01/04, 10h30 –12h00Workshop Babywearing, com Gosia Krogulec
  • Sáb. 08/04, 16h00 –18h00Do Útero ao Colo, com a parteira Sónia Barbosa
  • Sáb. 22/04, 10h30 –11h15 Workshop Música para crianças, com Isabel Ramos
  • Sáb. 29/04, 17h00 –19h00 Tertúlia de entrada livre - Tod@s ao colo e sorteio do pano porta-bebés, com vários convidados
  • Dom. 14 /05 a partir das 15h00 Festa anual da maternura, apresentação do vídeo com as selfies recebidas, palestra de encerramento, … e muito mais!
local: maternura, rua da lagoa 82, ílhavo > Inscrições necessárias: maternura@outlook.pt  > contribuição: 10 t€rnuras por criança/pessoa com acompanhante > + info. em www.maternura.  
Parceiros da maternura para esta campanha:
  • Associação Convivência
  • Associação Portuguesa pelos Direitos da Mulher na Gravidez e no Parto
  • Carregados com Amor
  • Famílias em Transição Aveiro / Aveiro em Transição
  • Jornal O Ilhavense
  • Missão Saúde para a Humanidade
  • No colo da Mãe
  • O Jardim de Lótus
  • Psico Equilibrio
  • Razão d'Ser

... então e o pai?

maternura, maternura...é só prá mãe? ... então e o pai?
A parentalidade é feita de pais e de mães... São duas faces da mesma moeda. Mas pai é pai e mãe é mãe.
O pai é aquela pessoa com quem uma mãe, por amor, faz surgir do nada um novo ser... tem um lugar próprio junto do coração da mãe e do bebé... é o grande aliado. O pai é aquele cúmplice, o pilar ou o poço que alimenta a mãe quando ela já não pode mais. Às vezes, ele faz o papel de mãe. Outras vezes o papel do pai é substituído por outro alguém... Um pai que é pai, não fica longe de uma mãe que se quer mãe-felicidade, mãe-leoa... grande-mãe.
A maternidade é feita de pessoas-mães com pessoas-pais por perto, a dar calor, a dar amor, a dar-se no seu papel de pai à unidade mãe-bebé. E a maternura cuida da maternidade, porque deseja que a parentalidade seja uma vivência familiar plena, leve e feliz.

sexta-feira, 17 de março de 2017

"Padre de dia", Jordi Fabregat


Hace unos días que terminó la aventura de mi familia por Aveiro. Fuimos mi mujer, mi hija de 6 años, el pequeño de 3 y yo. Mi mujer tenía una estancia de 2 meses en el departamento de educación de la universidad, así que decidimos irnos todos a disfrutar de la aventura. Para todos fue una suerte conocer a la gente de Maternura, un lugar donde la libertad y la complicidad nos ayudó a conocer a gente muy interesante y nos proporcionó un lugar donde jugar y relacionarnos. 

Claudia, el último día de estar en Aveiro, me invitó a escribir algo sobre mi experiencia como padre, en concreto con mis andanzas dentro de la crianza respetuosa, justamente ahora que se acerca el día del Padre. Curiosamente tal día como ese de hace 7 años me enteré de que iba a ser padre.

En ese justo momento surgió el debate entre mi mujer y yo. Yo trabajaba en Barcelona como maestro, y teníamos la casa y su trabajo en Castellón de la Plana. Así que decidimos que yo dejaría mi trabajo y vendría para cuidar de nuestra hija. La responsabilidad de elegir cómo criarla nos hizo buscar cuál era la manera más adecuada. Buscando un enfoque más natural, más próximo a los niños, empezamos leyendo a Carlos González y Rosa Jové; luego, a partir de una formación sobre escuela libre que realicé durante un año, llegaron otros autores (Rebeca Wild, Aletha Solter, etc) y ampliamos alrededor nuestro una red de gente que entendía la maternidad y la paternidad de un modo muy parecido al nuestro. En la mayoría de casos, me he dado cuenta de que no soy un padre como los demás, mucha gente me lo comenta. Un hombre que dedica mucho tiempo y esfuerzo a cuidar de su tribu y a disfrutar con ello, no se ve con facilidad, aunque en nuestra familia es una decisión que se ha tomado de forma muy natural. Quizás por eso Claudia me invitó a escribir en el blog de Maternura.

Precisamente porque en nuestro caso no le encontramos nada de extraño o especial al hecho de que sea el padre quien más tiempo ha dedicado al cuidado de los niños, los temas que se me ocurrían para escribir al blog son universales, comunes independientemente del género. Y si hay una cosa que nos une a los padres y las madres es la esperanza de que nuestro hijo sea feliz, así que os dejo aquí mi reflexión sobre este tema.

Hay mucha gente a la que, cuando se le pregunta sobre qué querría que fuera su hijo, dice que quiere que sea feliz. En un principio, una gran mayoría de nosotros coincidimos con esta afirmación, sobre todo porque tiene una apariencia de apertura, de aceptación de sus decisiones (ya no está de moda querer que continúe la estirpe profesional de la familia). Pero debemos tener en cuenta una cosa: el concepto de felicidad de nuestros hijos no es el nuestro. Esto nos puede llevar a un conflicto de valores: habrá hijos que encontrarán la felicidad trabajando en un bar o una obra, otros invertirán años de su vida para estudiar medicina o ingeniería para salvar vidas o hacer un mundo mejor en una ONG en la India, puede que alguien se haga deportista y pueda vivir del deporte, maestro, músico o tal vez decida, si tiene hijos, dedicarles el tiempo y la atención que piensa que se merecen y dejar de lado su actividad profesional para hacerlo. En cualquiera de los casos suponemos que será feliz, y coincidimos en decir que sus decisiones profesionales o vitales no van a cambiar nuestra relación con él o ella.

Pero luego hay casos en los que la felicidad cuesta de ver desde nuestros ojos de adulto, con un recorrido por la vida más largo y con nuestras ideas ya establecidas. ¿Qué pasa si nuestro hijo es feliz siendo policía o militar, o político corrupto? ¿qué ocurre si vive en la calle y se busca la vida día a día para comer con su flauta y su perro, o decide que quiere dejar la universidad porque te dice que en los primeros 6 meses ha visto que no está aprendiendo nada?Esto me hace pensar y llegar a dos conclusiones. La primera es que cuando se es padre es un buen ejercicio dejar de pensar tanto en el futuro y centrarnos en el momento actual: disfrutemos del momento en que se encuentran nuestros hijos y disfrutemos de las, aparentemente, pequeñas cosas que hacen cada día: repiten, inventan, descubren, prueban, huelen, sufren, gozan, etc. Estemos con ellos ahora, el futuro ya vendrá, estemos con ellos acompañándolos, armándolos de seguridad en sí mismos, confianza y autoestima. 

Confiemos en ellos.

La segunda es hacernos a la idea de que dentro de unos años serán personas que tendrán que tomar decisiones relevantes en sus vidas, y si hemos sido capaces en los años anteriores de dejarlos decidir, errar y rectificar, los habremos preparado para ser personas seguras de sí mismas con una visión más madura de cómo son y cómo reaccionan. También debemos prepararnos para dar un paso atrás y acompañarlos desde más lejos, tener en cuenta que es su vida. Nosotros tenemos, como he dicho antes, la misión de proporcionarles las herramientas necesarias para que sepan elegir libremente lo que quieren hacer, pero las decisiones que tomen van a ser suyas y solo suyas. Desde muy pequeños los niños conocen sus necesidades, nuestra tarea, pues, es descifrarlas y darles las condiciones para que puedan cubrirlas.

La base para que una persona sea feliz puede residir en su sensación de libertad y ésta pasa por ser responsables sobre su cuerpo, sus pensamientos y sus acciones, por esta razón tenemos que intentar que nuestros hijos tengan esa sensación tantas veces al día como sea posible. Os propongo un ejercicio: cada vez que vayáis a hacer algo por vuestros hijos (ayudarles, responderles una pregunta, proponerles una actividad cuando están aburridos, recordarles lo que tienen que hacer…), dad un paso atrás. Esperad, dadles tiempo y vuestra presencia, permitidles decidir, equivocarse y comprobar las consecuencias de sus acciones. El espacio que les daréis puede ser su espacio de libertad y, por tanto, de felicidad.

Jordi Fabregat
de Castelló de la plana, Espanha, é professor primário e sócio da XELL (Xarxa d’Educació Lliure), Depois de ter procurado consolidar uma formação diversificada na área da escola livre. Nos últimos três anos, para além de trabalhar como "padre de dia" (ama no masculino, em português) está a colaborar num projeto para criar uma escola ativa em Castelló de la Plana, da qual fará parte do grupo docente.   www.paredediacastello.com 

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

lançámos o novo site da maternura

Neste novo ano letivo a maternura está a renovar a sua imagem, lançando um novo site www.maternura.pt

Faça-nos uma visita!